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A IMPORTÂNCIA DA EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO EM JOGOS ONLINE

Atualizado: 28 de nov. de 2022


 

UX para games não é tão diferente de UX para produto como você pode estar pensando, em ambos o fator mais importante na hora de projetar a experiência é o usuário. Na área de jogos o usuário também pode ser chamado de jogador.

O UX é responsável por compreender de forma constante como os jogadores pensam, percebem, aprendem e reagem a provocações do jogo. Para alinhar essas percepções ao design e a forma com que o jogo se comunica.


A compreensão do jogador é o maior objetivo, para como consequência criar um jogo com uma experiência engajadora, empolgante, divertida e prazerosa para o jogador.


O que é UX Design?


Primeiramente, UX Design significa User Experience — Experiência do Usuário. De maneira muito, muito resumida, é a percepção que o usuário tem ao usar um produto, seja ele físico ou digital, um serviço ou sistema. A responsabilidade do UX Designer é resolver problemas do usuário satisfatoriamente e com valor!


User Experience (UX) é um termo muito usado nos últimos anos, e não é de se estranhar, já que a experiência do usuário é algo muito importante para a manutenção e fidelização do cliente. O profissional responsável por essa atividade é essencial para a criação visual de interface de APP, web, aplicação para desktop e várias outras coisas que possam melhorar a experiência do usuário. Embora a UX não seja só isso, como diz Norman em entrevista para a NNgroup (2016) (UX) é tudo: é a maneira como você experimenta o mundo, como você experimenta sua vida, é a maneira que você experimenta o serviço, ou – sim um aplicativo ou um sistema de computador - mas é um sistema que é tudo.


A experiência do usuário pode acontecer tanto no meio digital como no mundo real, bastando para isso a interação entre um indivíduo e um artefato, mediada por uma interface, isto é, um elemento posto entre o usuário e uma estrutura interativa.


O que é a 'Experiência do Usuário' (UX) dos Jogos

…e como isso ajuda?


Quando você inicializa seu computador, clica no navegador de sua preferência e começa a navegar pelas mídias sociais, o que fica na sua mente? São novos recursos incrementais? As cores? O aplicativo ou site que você está usando é agradável aos olhos?


Tudo isso é uma parte instrumental da experiência que os usuários têm. Apropriadamente, é chamado de UX, ou Experiência do Usuário.


É o software e web design de quão bem o usuário experimenta o programa. Se você já ficou frustrado com a navegação em um site ou aplicativo, as chances são de que o UX e a interface do usuário não sejam os melhores que poderiam ser.


O que é a experiência do usuário?


Antes de aplicar os dois termos aos jogos, vamos examinar o que eles significam no sentido geral.


Muito simplesmente, a experiência do usuário (UX) é a experiência do usuário em particular com um programa, site ou marca específica. O homem que basicamente inventou o termo, Don Norman, afirma que:



Isso não se limita apenas a coisas como Instagram e Facebook. Embora essas possam ser as experiências de usuário mais comuns que podemos evocar, as interações com marcas como Coca Cola, McDonald's e Apple têm experiências de usuário e design de UX exclusivos.

Isso precisa ser uma experiência positiva para todos. Se um subconjunto da população for deixado de fora da experiência do usuário, não será uma boa UX.


Don Norman e Jakob Nielsen dão o exemplo de um site de resenhas de filmes para ilustrar suas ideias:



A interface do usuário é como o usuário ou jogador interage fisicamente com um produto ou jogo. Um menu no jogo, uma roda radial de armas, o seletor de dificuldade e uma tela de inventário são os principais exemplos de interfaces de usuário.


Quais são as principais diferenças?


A diferença entre UI e UX está em como eles são pensados ​​e executados. Jogadores e usuários verão a interface do usuário o tempo todo, mas se envolverão com os elementos UX enquanto jogam.

A interface do usuário é um aspecto muito mais tangível, enquanto a experiência do usuário é mais conceitual.


Como UX e UI funcionam um com o outro?


Ambos são papéis igualmente importantes dentro dos círculos de desenvolvimento. Sem a experiência do usuário, a interface do usuário poderia ser apenas um shell vazio. Pode parecer bom, mas sem uma experiência funcional, é quase inútil.


Da mesma forma, sem uma excelente interface de usuário, as pessoas podem se sentir repelidas por suas escolhas de design e gravitar para longe de sua marca ou produto. Quando os dois trabalham juntos, você idealmente tem uma interface de usuário com aparência fantástica, juntamente com uma experiência de usuário suave.


Quando esses dois papéis se combinam, você pode acabar com um jogo de tirar o fôlego.

O que é Game Design?


Game Design é a criação e planejamento dos elementos, regras e dinâmicas de um jogo. Ele é realizado pelo Game Designer. Dentro de uma equipe de desenvolvimento de um jogo, o Game Designer tem esta função importantíssima. Ele será o cérebro de todo o projeto. Criará a idéia do jogo, suas interações, seu enredo, suas regras e todos os elementos que deverão existir dentro deste jogo.


Tudo que está por trás da “beleza” e dos gráficos maravilhosos que aparecem nas telas. Como e porque aquele jogo foi projetado daquela maneira, como as interações acontecem e o que elas acarretam na jornada do jogador e do storytelling. Entre outras coisas, o que o jogo pretende causar em quem está jogando. O foco principal aqui é a diversão e a experiência.


Dito isso, uma das primeiras perguntas que vêm à mente é: “Por que usar UX se o Game Design já engloba a experiência do usuário?”. Através do estudo de UX, nós podemos entender o jogador e do que ele precisa, como ele poderá atingir seu objetivo da melhor maneira através do engajamento e de estímulos intuitivos.


Para isso, partimos de alguns princípios básicos para o desenvolvimento de um jogo eficiente:

  • Feedback: O jogador precisa saber quais os resultados de cada ação tomada durante o jogo;

  • Agência: O usuário, no caso o jogador, necessita de ter controle da interação apresentada a ele;

  • Fluxo de jogo: É o equilíbrio entre o quão desafiante será baseado na habilidade do jogador. Se isso não for dosado, a experiência se tornará frustrante ou tediosa;

  • Balanceamento: O jogo precisa ser justo para contribuir com agência e fluxo;

  • Imersão: O jogador precisa se sentir bastante envolvido com a experiência que está vivendo

UX Research:

A pesquisa, parte importantíssima para o processo da criação da experiência do usuário em produtos digitais, também tem seu espaço no universo dos games. Definidos os motivos claros e relevantes para que elas possam ser aplicadas, as pesquisas funcionarão quase que da mesma maneira no desenvolvimento de jogos e podem esclarecer diversos pontos significativos para o projeto.

Jornada do usuário (jogador):

Em games, o Designer tem o poder de definir o que o jogador deverá fazer e como ele chegará nesse objetivo, portanto é obrigatoriedade tornar esse caminho o mais claro possível, entendendo qual a melhor maneira do jogador executar essas ações. Lembrando que tornar o caminho claro não significa que necessariamente esse será o modo mais fácil em termos de complexidade da jogabilidade.

Fluxograma de jogo:

Após definido conceitos, jogabilidade, ações e objetivos do jogo é recomendado a criação do Fluxograma de Jogo (Flowchart), que pode ser simples ou mais detalhado, dependendo da complexidade do seu jogo. Ele irá conter todas as ações possíveis desde o início e o resultado de cada escolha, como se fosse um gameplay em formato de diagrama. O Game Flow também pode ser usado para explicar as habilidades presentes.

Protótipos:

Chegada a hora que muitos designers tanto aguardam e preferem, o momento de enxergar o projeto se tornando tangível e sendo validado. Há diversas ferramentas disponíveis para concluir essa etapa, a maioria se encontra online, mas é perfeitamente possível prototipar com materiais mais simples como papéis e desenhos. O importante é não deixar de praticar e experimentar as possibilidades! Alguns sites bastante usados para protótipos são: Construct3, GDevelop, Bitsy, Figma, etc.


 

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